quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Entrega de Diplomas de Participação no Concurso “Contar o Holocausto”

Promovido pela DGE e pela Memoshoá (Associação Memória e Ensino do Holocausto) no ano letivo 2016/17, este concurso constituiu um momento privilegiado para educar para a paz, contra o preconceito, valorizando a diversidade que caracteriza a humanidade, objetivos que vão ao encontro do Projeto Educativo do nosso Agrupamento e do Projeto UNESCO.
Nesse sentido, foi feita a sensibilização de diferentes turmas para participarem na referida iniciativa, sendo que alguns alunos aceitaram o desafio, organizando-se em grupo e explorando em várias áreas disciplinares a temática. Através da sua participação encontrámos materiais diversificados, desde trabalho multimédia, nomeadamente um pequeno filme, livro ilustrado, calendário dos “Justos entre as nações”, trabalho gráfico, tal como um cartaz e textos alusivos à temática.

O grupo de participantes, no total de 16 alunos de vários níveis de escolaridade, orientado pelas docentes Dores do Carmo, Josefa Reis e Sónia Mesquita, está de parabéns pelo empenho e criatividade com que tratou o tema. Desta forma, no dia 24 de novembro, pelas 12horas, no auditório da Escola Secundária de Carregal do Sal, o Diretor do Agrupamento, Dr. Hermínio da Cunha Marques, procedeu à entrega dos diplomas de participação no concurso “Contar o Holocausto”, numa cerimónia solene na presença da coordenadora da Escola Básica Aristides de Sousa Mendes, Eunice Santos, das professoras e alunos intervenientes e de alguns Encarregados de Educação, que se juntaram ao evento.

O espírito de regozijo reinou, contagiando os presentes com o orgulho do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal estar envolvido em atividades que nos levam à consciencialização/formação dos valores humanitários e da dignidade humana, perpetuados pelo nosso Humanista Aristides de Sousa Mendes. Ficou, ainda, o repto para a participação noutros desafios similares, porque é fundamental conhecer a realidade histórica e este acontecimento trágico em concreto, para que o mesmo não se repita.
No site da Memoshoá https://www.memoshoa.pt/concurso-contar-o-holocausto encontramos o seguinte texto:
“Balanço e agradecimentos do Concurso "Contar o Holocausto
No âmbito das numerosas atividades educativas que a Memoshoá tem levado a cabo desde a sua fundação há perto de uma década, destaca-se o concurso “Contar o Holocausto” em colaboração com a Direção Geral da Educação (DGE) no ano letivo 2016-2017. Ultrapassando todas as nossas espectativas, participaram no concurso 150 Escolas do Ensino Básico e Secundário de todo o país, continente e ilhas, incluindo uma de Moçambique e outra de França, num total de 743 alunos e 253 professores envolvidos de áreas tão diversas como História (o maior número), Português, Artes, Filosofia, Geografia, Psicologia, Área de Integração, Moral, entre outras.
O número de trabalhos enviados a concurso atingiu os 293, nos mais variados formatos e suportes: banda desenhada, quadros, esculturas, diários, poemas, web site, videojogos, vídeos, peças de teatro, textos de ficção, ensaios …. Composto por Eduardo Marçal Grilo, ex-ministro da Educação, por Isolina Frade em representação da DGE, pela jornalista do Expresso Luciana Leiderfarb,  por Luísa Godinho em representação da Memoshoá e por Maria Manuel Castro, estudante da Faculdade de Letras de Lisboa. O Júri decidiu premiar 4 trabalhos já sinalizados no site da Memoshoá:
1º Prémio contempla a BD Emuná (Fé) da Escola Secundária da Amadora
1ª menção honrosa e  Prémio Especial do Juri, atribuído ao quadro Train numéro 813 da Escola Secundária António Arroio
2ª Menção Honrosa atribuída ao Web site “Holocausto” da Escola EB 2/3 5 José Relvas de Alpiarça
3ª Menção Honrosa atribuída ao poema Vi o teu rosto, Escola Secundária de Oliveira do Bairro
A principal conclusão que podemos tirar deste concurso é o grande interesse revelado por alunos e professores relativamente ao tema proposto. O próprio prémio anunciado - uma viagem ao campo de Auschwitz/Birkenau e não um tablet, um Iphone ou algo do género – reforça essa conclusão. Para a Memoshoá, o entusiasmo demonstrado é fonte de reflexão e simultaneamente de estímulo porque significa que o período histórico abordado, a Segunda Grande Guerra, o nazismo e o Holocausto, não é apenas a pior tragédia que ocorreu no século XX, mas algo que pode ser fonte de ensinamentos para o presente e um alerta para o futuro.”



 A Equipa UNESCO

Dores do Carmo e Josefa Reis

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